03/04/2015

A literatura significa, o cinema expressa (Metz, 1972)





Hoje não foi apenas o cinema que ficou mais pobre. “Esta língua que me fez” não precisa de encontrar pretextos para homenagear o maior embaixador do cinema português no mundo.

Numa perspetiva semiótica, é possível encontrar o ponto de fuga definido pelas linhas literária e fílmica. Os estudos de interartes da segunda metade do século XX favoreceram a aproximação entre o texto e película, sob o impulso inovador do teórico francês Christian Metz. Por cá, o professor Vítor Aguiar e Silva faz também uma lúcida abordagem à contiguidade entre os dois sistemas semióticos, sublinhando que «o texto fílmico narra frequentemente uma história […] e por isso mesmo é tão frequente e congenial a sua relação intersemiótica com textos literários nos quais também se narra ou se representa uma história».


Foi extensa a sua vida, foi vasta a sua obra e não menos ampla será a memória do cineasta Manoel Cândido Pinto de Oliveira.

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